Policlínica de Ascurra é inaugurada com anúncio de mutirão de consultas para crianças

Ao falar de ansiedade infantil, logo pensamos, a criança tem ansiedade? A criança tem sim crises de ansiedade em variadas situações do dia a dia, e podem desencadear efeitos físicos, exemplos: numa prova escolar, quando os pais saem para algum lugar e elas ficam com outras pessoas, num ambiente familiar que está entrópico, bagunçado, brigas frequentes entre familiares, ambiente que falam mal dela, situações de desafios no cotidiano, perdas de amigos, ou mudança de cidade, escola, medos de animais, fobias, tempestades e outros que podem deixar a criança insegura, com inúmeros medos gerando ansiedade.
Vamos definir o que é ansiedade e porque nós sentimos. A ansiedade pode ser caracterizada por uma preocupação excessiva e incontrolável, pela repetição do passado ou por evitarmos situações que temos medo e possam provocá-lo. Além disso, ela pode vir com sintomas físicos como batimentos cardíacos acelerados (taquicardia), inquietações, dificuldade de concentração, mudanças na dinâmica do sono (insônia) e no apetite (fome em excesso ou falta de vontade de ingerir alimento). Esses estados impactam no gerenciamento das emoções e interferem na saúde alimentar sutilmente.
A ansiedade é um instinto adaptativo que serve para sinalizar que podemos estar em perigo. É a mente enviando para o corpo se preparar para fugir ou lutar. De um perigo que vai formando no nosso arcabouço mental cenários tenebrosos, catastróficos e o cérebro interpreta que é real, e nisso vai se preparando para fugir do perigo ou lutar. Na sequência de pensamentos que geram sentimentos e comportamentos ilustrados nas reações emocionais e corporais (tremores e suores) extremidades frias (mãos e pés gelados) e outros.
Quando sentimentos de ansiedade surgem, a parte do cérebro que regula o humor e nos ajuda a tomar boas decisões conhecidas como córtex pré-frontal fica menos ativa, enquanto a parte do cérebro que produz a reação do medo, a amígdala fica exageradamente ativa. É por isso que surge a sensação de algo terrível próximo de acontecer a qualquer momento (pensamentos catastróficos), os recursos reguladores ficam em segundo plano e deixam os medos e as preocupações no controle.
E para uma criança isso vira um grande problema com sintomas físicos e fisiológicos, e o problema é que muitas crianças não conseguem expressar o que estão sentindo e somatizam no corpo a dor de barriga, dor de cabeça, vontade de urinar frequente e outros sintomas e nisso os pais ficam preocupados. Com uma consulta médica meticulosa de determinado clínico geral, por exemplo, esses sinais ansiosos que podem representar outros parecidos com doenças graves são descartados. Algumas dicas que se pode fazer para diminuir a ansiedade infantil:
· Treino de relaxamento
· Contato com a natureza
· Permitir a criança expressar sobre o que sente e o que pensa.
Se a ansiedade for leve, treinar a criança a relaxar costuma ser o tratamento mais adequado. Outros tipos de terapia também podem ser tentados.
Therapy Notebooks (firma). Caderno antiansiedade: aprenda a identificar e reformular seus padrões de pensamento prejudiciais.
Tradução Ivanir calado. – 1 ed. – Rio de Janeiro: Sextante, 2024.
Redação e organização: Hod Tamir, Rachel E. Brenner, Diana Hu, Emory Strickland e Haley Nahman.
Filmografia: Divertida-mente 2 (2024).
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