Talvez você ou outra pessoa em suas relações interpessoais em algum momento está ou estava numa situação de depressão, ansiedade, rejeição, sensação de inutilidade, sem vontade de viver. Às vezes é necessário compreender que precisa de ajuda.

A pergunta básica seria: você já se sentiu inútil? É bem provável que sim. É admissível que, em algum momento desses últimos anos, você tenha pensado ou tido a sensação de que, se desaparecesse, ninguém sentiria a sua falta.

E pode ser que os seus familiares, amigos, seus sócios e colegas de profissão também tenham tido esse pensamento terrível de apatia entre viver e morrer.

O que causa esse tipo de percepção desesperadora?

Hoje, o planeta está vivendo um surto de sofrimento da alma que está nutrindo as doenças mentais e trazendo agonia espiritual.

Quantas pessoas você conhece que demonstram esses sentimentos de rejeição, exaustão, incapacidade, por isso vivem depressivas, ansiosas e angustiadas?

Muitas pessoas têm uma grande empresa, ou muito afazeres durante o dia, mas não possuem amizades salutares! Temos que aumentar o nosso nível de se sentir querido(a) e ajudar as pessoas a se sentirem valorizadas e admiradas. Essa é a profilaxia de muitas aflições que acometem o planeta.

O lado mais obscuro dessa história é que, se não dermos a devida importância aos vínculos de afeto verdadeiros, há uma grande possibilidade de nos transformarmos em pessoas amarguradas, agressivas e ranzinzas perante a vida. Tais vibrações negativas impedem de alcançarmos os objetivos, missões e programações existenciais.

Nisso a inteligência afetiva e os vínculos afetivos são importantíssimos e vitais para nossa saúde mental e equilíbrio do espírito. A inteligência afetiva é a habilidade de compreender, absorver e usar nossos pensamentos, nossas emoções e ações nos vínculos interpessoais, para o aumento da plenitude. É a conexão do corpo, cognição, emoção e ação. A base de uma comunicação empática que proporciona harmonia nos relacionamentos.

No mundo de hoje, com o ser humano cada vez mais isolado e alienado no mundo digital, é imprescindível interpretar corretamente as emoções e intenções por trás dos “likes”, on-line ou off-line.

Aumentar o processo de inteligência emocional é básico para fundamentar os relacionamentos saudáveis e evolutivos e nutrir as interações pessoais de trabalho e sociais.

Ignorar o poder de sua inteligência afetiva inviabiliza a convivialidade sadia entre seus familiares, círculos de amigos e trabalho. Trazendo à tona depressão, ansiedade e angústias.

Ficar alheio para essa dimensão da vida e tomar decisões erradas por não se aceitar e, não aceitar ou ver o outro nem o grupo vai tender a aumentar o vazio existencial da pessoa com esse comportamento disfuncional no dia a dia. O grande desafio é proporcionar afetividade hígida e se permitir a vivenciar vínculos afetivos sadios, distribuindo fidedignamente amor verdadeiro cotidianamente.

Bibliografia:

Shinyashiki, Roberto. Inteligência afetiva: o carinho ainda é essencial
Roberto Shinyashiki. – São Paulo: Editora Gente, 2023.

Filmografia: Sociedade Dos Poetas Mortos (1989).