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Crenças sobre a vida

Nossas crenças são construídas ao longo da vida e tornam-se limitantes. Muito cedo somos ensinados a viver de acordo com padrões dos outros. Às vezes herdadas dos pais, cultura, religião, educadores e por aí afora. E com o passar do tempo podemos perceber que as crenças eram falsas e era uma maneira de ver o mundo, mas a maneira de outras pessoas se sustentarem a partir delas. Ou era o que tinham aprendido dos seus padrões familiares e foram passando o que sabiam e viviam.

Muitas vezes não paramos para fazer nossas próprias escolhas. E o mais grave, as exigências conosco mesmos e aos outros, muito rígidas os “tem que”. Sempre tentando viver de acordo com o que foi dito ser melhor.

O problema é quando esperamos passar por uma crise para reformular nossas crenças. Isso é bem comum acontecer: tristeza, ansiedade, depressão ou na parte de interações: perda de emprego, amizades, doenças, acidentes e inúmeros acontecimentos.

Nosso sistema corporal e a vida quer movimento, atitudes geradoras de mudança. Os sinais geralmente são algumas inquietações ou a simples vontade de mudar a vida para melhor, é o momento de avaliar nossas crenças.

As crenças mais comuns são: se sentir feliz só quando os seus planos ocorrem do jeito que foram idealizados. Ou quando as pessoas só nos tratam do jeito que achamos certo. Vamos com certeza ficarmos frustrados e desapontados. Ou se acharmos que só podemos ser felizes quando tivermos um corpo perfeito, um salário milionário, vamos iniciar o dia – todos os dias – frustrados e a vida não vai fluir.

Existem muitos fatores na vida que não conseguimos controlar. As mudanças ocorrem a todo momento. As condições do tempo que não estão ao nosso favor. Os interesses pessoais e cada um com sua visão de mundo. O que não podemos é perder tempo e energia para se encaixar nos padrões de perfeição que visualizamos nas redes sociais, livros de contos de fadas, e nas nossas próprias idealizações e fantasias.

Um exemplo: existem pessoas que têm uma vida considerada perfeita, todavia, ainda não estavam felizes, pois suas infelicidades estavam nas crenças que tinham que ter conseguido mais coisas.

Na crença há uma certeza que geralmente vem de cobranças de familiares, que não são cumpridas o que os outros esperam. Não se permitir nem sorrir, pois os “têm que” tolhem os sorrisos e os prazeres da vida.

Muitas vezes, ao nos compararmos com os outros ou imaginarmos o que esperam de nós, nos sentimos mal, apesar de termos alcançado realizações no decorrer da vida.

Para descobrir suas crenças, faça perguntas: o que o dinheiro significa para mim? O que me deixa feliz? Se encontrar alguma crença que não faz mais sentido, mude para outra mais significativa.

Aprenda a brincar, relaxar e se soltar. Entre em sintonia com as belezas do mundo. Tente dar qualidade às coisas simples. E valorize suas conquistas. Isso tudo irá ajudar a transformar suas crenças e trazer muito mais alegrias.

Bibliografia: Redfield, Salle Merrill. Descobrindo a alegria de viver: um guia de meditação. – Rio de Janeiro: Sextante, 2000. Filmografia: Soul – 2020.

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