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Viver e Conviver

A Honestidade favorece conexões humanas íntimas

Hoje estamos vivendo relacionamentos que faltam honestidade na convivência, um faz de conta no cotidiano, em relacionamentos, no virtual, vivencial. Isso gera estresse, medos, insegurança, angústia.

Dizer a verdade atrai as pessoas, especialmente quando nos vemos dispostos a expor nossas fragilidades. Isso pode ser contra nossa intuição porque achamos que expondo nossos aspectos menos desejáveis, as pessoas nos excluirão. É lógico que as pessoas ficam distantes e receosas ao saber das falhas e transgressões do nosso caráter.

Mas o fato é que ao nos expor a nossa humanidade as pessoas se aproximam. Em nossa desconstrução, elas percebem suas próprias fragilidades e altruísmos; asseguram-se de não estão sós em suas dúvidas, seus medos e fraquezas. 

Segundas pesquisas, a intimidade verdadeira e honesta libera hormônios, é uma fonte que leva ao prazer e a felicidade. Depois que se revela honestamente sentimentos verdadeiros de carinho, empatia, é provável que se sente uma euforia e bem-estar.

Enquanto contar a verdade, sentir empatia, libera hormônios de recompensa e favorece vínculo humano saudável, o contrário gera estresse leva ao hiperconsumo compulsivo de substâncias químicas, bebidas. A procura dessa euforia química conduz ao isolamento e a indiferença, levando ao consumo ainda maior dessa química. A droga vem substituir a gratificação obtida no relacionamento com os outros

As vezes ficamos numa cultura moderna e egoísta em que aspectos íntimos da nossa vida passam a ser uma maneira de manipular outras pessoas para certos tipos de ganhos egoístas, em vez de incentivarmos intimidade em um momento de humanidade.

Em vez de escaparmos do mundo para esquecer, corremos em direção a ele, e no caminho observamos as pessoas e nos deixamos ser mais humanos.

Bibliografia: Lembke, Anna. Nação dopamina: porque o excesso de prazer está deixando infelizes e o que podemos fazer para mudar. – 1 ed. São Paulo: Vestígio, 2022.    

Filmografia:  “ De Encontro Com o Amor” -  The Shadow Dancer (2005).

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