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Viver e Conviver

Hábitos saudáveis e hábitos não saudáveis

Quanto tempo estamos nesse vai e vem para conseguirmos manter a rotina do dia a dia saudável? Deixar de comer em excesso e manter as atividades físicas, exames médicos de rotina, o emocional saudável ao perdoar ou conversar com alguém que a muito tempo você não conversa. Mantemos muitas vezes emoções tóxicas o tempo todo. Quais são as ações mantenedoras da nossa saúde integral? O que nos mantém ainda refém de hábitos nocivos?

É um desafio, pois depende da capacidade de cada um interpretar essas situações desafiantes com a sua própria visão do que é saúde para si mesmo(a). Em função da história vivenciada, valores, convicções, preconceitos.

Os comportamentos autodestrutivos e as maneiras de superá-los são assuntos difíceis de serem abordados. Pode-se até dizer que para se aprofundar no autoconhecimento podemos usar de muitos meios, mas o comportamento humano é difícil de ser modificado para melhor.

Cada fibra reagirá contra a dura tarefa de mudança, eliminação dos seus atos sabotadores. Eliminar os pensamentos que servem de base a seus sentimentos e ações autopersuasivas. Modificar algumas estruturas que mantém essas autossabotagens que vivem assombrando os projetos e minando o continuísmo tão necessário para manter o objetivo final.

É de suma relevância iniciar a investigação dos nossos pontos fracos autodestrutivos e pontos fortes automotivadores no processo autoinvestigativo. Outro bom exercício de autoavaliação, seria fazer um exame dos nossos antecedentes históricos, para compreender o porquê da estagnação na zona autodestrutiva.

Em seguida, destacar os comportamentos mantenedores do ponto fraco. Os tipos de comportamentos doentios são os atos rotineiros que parecem normais e aceitos, mas que minam toda a iniciativa pró-saúde. Após analisar as características daquele ponto fraco o mais indicado é dedicar-se a examinar as causas que a levam a essas atitudes e sabotam a sua felicidade.

Para isso é preciso estudar a fundo o gatilho comportamental que foi acionado para manter – em vez de abandonar – o comportamento de autodestruição. E perguntar: “o que eu ganho com esse comportamento? ” “ Por que persisto se me prejudica? ”

À medida que examinar cada ponto fraco profundamente, descobrirá os porquês das tais autossabotagens evitáveis. O fato é que se apegar a uma resposta aprendida autodestrutiva é mais comum no dia a dia – evita-se a necessidade de mudar e assumir novas responsabilidades evolutivas.

Nisso, os mecanismos de defesa do ego (MDE) e estrutura psicológica, que se inicia desde a infância, aparecerá impedindo mudanças mais significativas. Eliminar tais hábitos comportamentais contraproducentes alavancará seus pontos fortes.

A mudança só se concretiza com várias repetições sinápticas. Quando for inteiramente aceito e compreendido é que se começa a alterar o comportamento. Por isso, são necessários os acompanhamentos psicológicos que apoiam e ajudam a manter para não perder o foco.

É importante ressaltar: examinar as escolhas que você fez e deixou de fazer, mostrará com clareza o quão é responsável por aquilo que você é e o que sente.

Tornar-se mais feliz e mais próspero indica tornar-se consciente das escolhas que estão à sua disposição no dia a dia. Mas lembre-se: “tudo eu posso, mas nem tudo me convém”. Reflexões geram mudanças!

Bibliografia: Dyer, Wayne W., 1940- Seus pontos fracos. 31 ed. – Rio de Janeiro: Nova Era, 2010.

Filmografia: O Mínimo Para Viver – 2017.

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