A política é indispensável na evolução de nossas vidas humanas. E a pessoa apolítica pode manifestar uma ação radical, faltosa, descuidada, insuficiente e irresponsável quanto às demandas na nossa atuação como cidadão e cidadã.

Contudo, a política pode ser exercida com dignidade, e sem excluir pessoas, familiares e grupos. Há muitas informações falsas entre as discussões que se virilizam nas mídias virtuais afetando a socialização saudável e acirrando a falta de diálogo construtivo e incentivando afrontas que não levam a um modo civilizado de ser.  O respeito as escolhas do outro e de si mesmo e, o mais sério, o exemplo para as crianças e adolescentes que estão ainda em formação de caráter.

Os radicalismos (extremismos) apontam uma imaturidade da juventude, que podem ser refletidos e ressignificados. Pode-se fazer trocas sadias pela maturidade e fraternidade, pois a política vai desembocar em todos nós e, diante disso, as escolhas em levar os debates e opiniões genuínas podem causar mais caos e arrependimentos nas perdas de amizades, “caras viradas” e brigas, causadoras de mal maior. 

Como nós pensamos e agimos perante esses fatos políticos? Ao ficarmos atento a isso, adentramos no autoconhecimento e ajudamos uns aos outros. Seremos mais efetivos na família, sociedade e mídia. As linhas midiáticas mal-intencionadas precisam ser desconstruídas com o exercício do discernimento ideológico.

Na sua cidade, estado e país como são os planos políticos para melhorias? Cada um vota conforme interesses próprios? O que é preciso nesse momento para a cidade, estado e país evoluírem?

A cada pensamento, sentimento e ação de luta e revolta, só piora o objetivo de uma política efetiva, que leva o grupo para a frente. É importante ouvir atentamente os discursos políticos para evitarmos enganos perante as promessas demagógicas e manipulativas impossíveis de serem cumpridas. Microfone e papel aceitam tudo. O que vale é a confiabilidade da pessoa que está por trás dos projetos.  

A consciência política é universalista, pois cada ação vai repercutir em vários setores. Defender só o próprio interesse não vai gerar evolução pessoal, nem grupal, e muito menos mundial. A consciência política vai direcionar para o juízo crítico, no aumento da maturidade e de responsabilidade sobre a relação da consciência com os demais. Apresentar-se com fraternidade e diplomacia na cotidianidade é a manifestação da pessoa politicamente lúcida.      

A política para gerar mais assistência através das ideias não pode ser feita apenas pela conscientização de classe, ela pode ser mais ampla se levarmos em consideração o conceito de interdependência, isto é, ninguém faz política de maneira totalmente independente. O político depende do voto, por isso o eleitorado precisa ficar mais consciente diariamente.  

Segundo Salles (2003) o sonho de transformar uma sociedade pode se tornar a realidade de transformação de cada um de seus membros em “revolucionários” de si mesmos, cidadãos do universo ativos das revoluções da própria consciência. Existe muito fanatismo político na sociedade por falta de reflexão. Ideologias políticas fanatizam, levando qualquer pessoa a ficar totalmente apegada a partidos políticos, saia disso com reflexões constantes!

Bibliografia: Salles, Rosemary; 1968. Consciência em Revolução. Rio de Janeiro: Instituto Interacional de Projeciologia e Conscienciologia, 2003.

Filmografia: A Onda “Die Welle” ( Dennis Gansel) – 2011.