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Qual o caminho

Os valores, os princípios de conduta, os princípios inerentes ao exercício de uma profissão, os bons costumes, a honestidade e a justiça, o decente, o educativo, o instrutivo, as leis da honestidade e do pudor, são deveres que temos de observar para vivermos em sociedade. A solidariedade é o sentimento que nos leva a auxiliarmo-nos mutuamente, gerando uma relação de mútuo compromisso entre as pessoas, a responsabilidade social. Tudo isto nos dá a energia suficiente para suportarmos as dificuldades, os perigos, mas também diz respeito ao espírito ou à inteligência.

Mas os tempos mostram que os interesses comuns, o apoio aos outros, deixaram de existir na busca de sempre ter mais, ser mais.

Temos de parar e nos perguntar: Este mundo desencontrado, desleal que estamos construindo é o que queremos para a vivência de nossos filhos e netos?

Esperamos sinceramente que a maioria responda não, pois ao contrário a esperança de uma vida boa e honesta deixará de existir; passaremos a nos questionar da validade de ser ou não honesto, de ser ou não íntegro, ético e humano.

Nos momentos vividos destes últimos anos, nos deparamos com tantas barbaridades no meio político que pensamos em desistir e não mais lutar. Prefeitos, Deputados, Juízes e tantos outros desviaram fortunas, foram descobertos e “condenados”, mas não devolveram o dinheiro e nem estão presos. Alguns foram premiados com aposentadorias milionárias e outros galgam cargos de secretários de Estado ou uma “vaguinha” em uma estatal, talvez de conselheiro, pois aí não precisará trabalhar - é só buscar o salário.

Enquanto isto, os pobres mortais, o povo, vive momentos de miséria, buscando atendimento na saúde, sem encontrar médicos, remédios. Sem encontrar atendimento e até mesmo uma simples desculpa. O que encontram é a ausência total de educação de funcionários mal pagos, mas que em muitos casos estão ali através de favores políticos e não por merecimento.

Onde queremos chegar? Esta é a questão que continua sem resposta. Com as atitudes de alguns administradores públicos, estamos buscando cada vez mais uma sociedade injusta e desigual, onde a criminalidade aumentará em índices cada vez maiores, pois quanto mais desigual o ambiente, mais a revolta transforma o ser.

Nascer pobre, dizem ser um destino, mas nascer pobre e lutar na busca de uma vida melhor é a razão da vida. Mas quando, durante este período de desenvolvimento, social e moral de nossa existência, nos deparamos com usurpadores do bem alheio e do bem público, passamos a sentir uma revolta que acaba afetando nossos princípios de vida. Afeta até mesmo aqueles que os têm mais profundamente.

Nós sabemos onde queremos chegar e sempre soubemos.

Desde o início buscamos a ética e a moral para conduzir os nossos caminhos, claro cometendo também erros no percurso. Esperamos que através da reflexão possamos buscar a mudança.

Nosso município tem tudo para continuar em um caminho seguro e através destas bases sólidas podemos buscar um futuro melhor também para o nosso país.

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