Caros leitores,

A Festa Per Tutti voltou realmente aos bons tempos de realizações culturais em nossa cidade. Uma pena que não tiveram inscritos suficientes no concurso culinário e nem do de vitrines. Essa foi a única falha, pois para que dê certo precisa oferecer bons prêmios e buscar contato direto com a comunidade.

Sabe, lembro, quando jovem, que as pessoas ligadas a Associação Per Tutti lutavam em busca de míseros recursos e que muitas vezes tinham de realizar longas defesas para que os vereadores liberassem a verba, mas agora esses recursos são muito bons. Hoje, o investimento é alto, mas a festa foi um grande sucesso.

Parabéns ao prefeito Arãozinho que teve a coragem de investir e novamente montar um projeto grandioso para esta edição da festa e ao secretário Luan Fávero pela execução do projeto.

Aguardando ansiosa a próxima.

Mudando de assunto e falando de política. Estou até mesmo preocupada. Enquanto nos municípios vizinhos os diretórios municipais dos partidos já se movimentam e tornam público esta movimentação, aqui em Ascurra e também em Rodeio tudo ainda se encontra somente nas conversas de boteco.

Segundo o que sei, lá em Apiúna, além da tentativa de reeleição do atual prefeito já existem novas possibilidades e até mesmo de coligação entre siglas com grandes divergências no passado.

Aqui, o que vejo é que velhas figurinhas, carimbadas, já aparecem nas bocas de Matilde o que me deixa preocupada. Será que não existem novas opções?

O atual prefeito irá a reeleição, o que é justo, pois é o sistema brasileiro, e segundo ele mesmo irá com o atual vice fechando assim as portas para futuras coligações.

Em Rodeio, a tentativa de reeleição parece que encontrará grandes obstáculos.

Agora quero falar sobre os jovens escritores de nossa região. Dois livros estão em destaque por aqui: “Os contos que as folhas contam” da jovem ascurrense Lisandra Polidoro e a história da colonização de Santa Maria (Benedito Novo) por ascurrenses da Aline Maria Girardi e do Gabriel Dalmolin.

São muitas as frases de efeito sobre o ato de escrever, como “Escrever é poder viajar levando o mundo inteiro na bagagem”, cujo autor desconheço, ou “Um país é feito de homens e livros”, de Monteiro Lobato, ou ainda “Quem escreve, constrói um castelo; quem lê passa a habitá-lo”, que também desconheço o autor. Daí podem dizer: então você não lê. Eu respondo: leio sim, mas não tenho acesso a tudo.

Infelizmente nossos governantes não pensam assim e muito pouco investem em livros de escritores locais. As feiras de livros das Secretarias de Educação e de educandários não abrem espaço para os escritores locais e quando abrem é sem nenhum destaque ou incentivo.

Triste!

Até a próxima!