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EDITORIAL

A reeleição do mal

O povo brasileiro se auto sabota e é fácil entender o porquê. Desde Deodoro da Fonseca, o primeiro presidente do Brasil, somos enganados, iludidos e golpeados. Sim, o primeiro golpe foi o da própria República. Dali em diante, sempre fomos prisioneiros de interesses eleitorais de um grupo que aprendeu a gerir a massa sempre trabalhando em benefício próprio. Nossos líderes parecem pilotos que apenas querem controlar o navio, mas como o Titanic, estamos em direção ao iceberg que vai nos afundar e parece que ninguém está nem aí com o estrago. 

Ao longo de 133 anos passamos por inúmeros problemas políticos e muitos ditadores populistas, a exemplo de Getúlio Vargas. Vivemos uma republiqueta medíocre e mentirosa desde 1889. 

A cada quatro anos mergulhamos em esperança de renovação e do ‘agora vai’. Em toda a história republicana repetem-se as mesmas efusivas declarações e promessas para um amanhã melhor que logo se esvaziam na velha forma de governar. É mais do mesmo. 

Muitos vão se lembrar de Jânio Quadros que tinha sua vassoura para varrer a corrupção e indicar novos tempos de moralização política. Seu jingle dizia: "Chegou a hora da honestidade, do trabalho, da saúde, da educação, o Jânio vai voltar com a vassoura, para acabar com a corrupção." Realidade: renunciou em 7 meses, era desequilibrado, flertava com ditadores e era autoritário.

Quem se lembra do fenômeno Collor? Aquele jovem que andava de jet-ski e prometia combate à corrupção e aos marajás? Ele foi o primeiro presidente a sofrer impeachment. 

Vivemos tempos sombrios há mais de um século e não aprendemos nada. Ao perpassar todos os presidentes que este país já teve nos mostra mais a mediocridade do povo que dos próprios bandidos que dirigem o país. É o famoso cada Reeleger a alma mais honesta que furta canetas em encontros políticos, que bajula ditadores e que usa como inspiração Getúlio Vargas mostra o quanto a maioria deste povo coaduna com este estereótipo de ladrão. 

E quase temos que concordar com Alexandre de Moraes que alertou que a internet deu voz aos imbecis. Depois de ouvir todas as bobagens de Dilma Roussef a saudar a mandioca e estocar vento, depois de ouvir milhares de bizarrices de Lula, da dupla maravilhosa (contém ironia) que gerencia este país, o vice-presidente Geraldo Alkmin citou frase do filme Karatê Kid. Mas não nos esqueçamos que muitos parlamentares estão mais engajados em serem influenciadores nas redes sociais que propriamente trabalhar ao progresso e, principalmente, no desenvolvimento cognitivo do povo. Melhor manter o gado manso e burro. No final das contas entre gados e jumentos todos são equinos. 

Os integrantes deste governo superam até a ditadura Vargas. Não medem consequências e estão, novamente, dilapidando o país. Lula está em Cuba prestando apoio ao país que declarou calote e vai mandar mais dinheiro para lá. Estamos diante da reeleição do mal e pior ainda, a vida pregressa do presidencialismo nos mostra que os piores sempre chegam lá. 

Supressão das liberdades, controle econômico, engordamento do Estado ao exemplo mais repugnante de regimes socialistas, Lula mantém o discurso com tom amigo que agrada mais ao povo, por frisar em seus discursos apenas o bem estar da população mesmo que todas as suas ações não corroborem com sua fala. Um exemplo vale mais que mil palavras não é um ditado que se aplica ao povo brasileiro. 

As raízes de ervas daninhas se proliferam e se reelegem. A reeleição do mal está ali, bem diante de nossos olhos. Quem semeia vento, colhe tempestade. Na reeleição do mal, colheremos desta assombrosa administração a pobreza que está sendo plantada aqui. 

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